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Vem conhecer-me.

Vem conhecer-me.

Independente

Não vou escrever uma história vulgar que nela contenha um rapaz lindo e uma rapariga perfeita. Não preciso. Vou escreve apenas sobre uma rapariga. Independente, decidida e teimosa. Uma rapariga que põe o despertador meia hora mais cedo do que necessita só mesmo para poder estar na cama aqueles trinta minutos necessários para que tenha um dia razoável. Uma rapariga que se levanta, espreguiça, toma banho e veste-se. O seu vestiário não poderia ser mais organizado. Lazer, casual, trabalho, noite, eventos. Respetivamente. Hoje é dia de trabalho. Secção 3. Blazer preto, camisa branca, calças justas pretas e sapatos altos pretos. Mala do trabalho porém, sempre, mala de mulher. Organizada mas cheia até não aguentar. Maquilhagem casual. Rimel, sombra clara, batom vermelho. Unhas sempre arranjadas. E assim segue, para o trabalho. Chaves no carro postas. Condução leve, afinal de contas, sabe o que faz. Chega ao trabalho e sabe que é boa a fazer o seu dever. Não falha, é responsável. Apresentação de projeto feita. Hora de almoçar. Junta-se com as colegas e come uma massa. Não precisa nem quer mostrar que se preocupa com o que come. Volta para o escritório e senta-se. Só quer descalçar-se mas ninguém tem de saber. Acaba o seu trabalho e saí. Entra no seu carro e regressa a casa. Descalça-se e despe-se. Veste uma roupa confortavel e senta-se no sofa. Recebe uma mensagem para sair. Demora a responder mas aceita. São as amigas. Saí de saltos novamente mas desta vez secção 4. Noite. Vestido preto e sapatos vermelhor. Pronta para dançar. Bebe um gole do seu vinho e sabe que a noite é dela. Irá ficar por ali ou quer mais diversão?

Segundos Mágicos

Para! Não corras mais. Chega. Não quero mais o teu abraço. Não quero mais o teu sussuro. Não quero mais o teu conforto. Os teus olhos esfriaram sabes. Onde foi toda a tua alegria? Um dia que a encontres de novo, liga-me e tomamos um café.Eu não bebo café, tu sabes bem disso, mas sou capaz de ir só porque sei que o fazes e pode ser antes de dormires pois sei que é a unica altura do dia que bebes. Posso ligar o rádio na esperança de te fazer ouvir a música com que te conquistei e que me olhes e me ames de novo por um segundo. Um segundo que mudará tudo. Um segundo mágico. Tentarei mostrar-te que não continuo a mesma. Da mesma maneira que não és o mesmo. Podemos fingir por apenas um segundo mais. Já sei que te estou a pedir dois segundos, porém pensa: a vida não é nada sem amor. São dois olhares, dois piscar-de-olhos, dois motivos. Queres dar uma volta? Uma volta dá muitas voltas. Nem tudo tem de ser lógico e tu sabes isso. Somos letras espalhadas numa multiplicidade de equações que não podemos transformar num sistema mas que juntas formam um extase por quem passa pelo papel delas.

Fica-me

Abraça-me. Não te peço mais nada. Sê tu e dança-me com as tuas mãos. Veste-me com o olhar e despe-me com a mente. Sussurra-me ao ouvido, dizendo que me queres. Deita-me e destapa-me com os teus jogos psicológicos. Corre-me as pernas com os teus lábios. Mostra-me que não me deixarás com o teu sorriso e que não queres que te deixe com o teu toque. Agarra-me e faz me brilhar na tua bancada. Chega-te perto de mim e saberás que és tudo numa noite e eu sou tudo num dia. Fica-me, só uma noite, ou só um dia, ou um dia sem horas, ou uma noite sem minutos. Mas fica-me

Sunset

A sunset está a começar. Vejo-te na outra ponta do bar e já sei que te quero. Lanço-te um olhar e peço por tudo que me convides para dançar. Bebes um gole da tua bebida e vens ter comigo. Charme, andar galã. Quero-te tanto, mas nunca descobrirás. Pedes-me uma dança, faço-me de difícil… O sol está a pôr-se e já és meu. Porém não resisto. Dançamos a noite toda, brilhamos, somos estrelas no céu e ases na pista.

As regras quebram-se, os ânimos aquecem-se. Convite para ir até à beira-mar. Como resistir? Beijas-me junto das ondas que, suavemente me molham os pés num ritmo ofegante, ou será apenas o teu beijo que me corta a respiração? Estamos de fato-de banho e sinto o teu coração a sincronizar-se com o meu.

Vou a correr para a água, tenho medo do oceano, mas tenho mais medo de ti. Não quero que me roubes de mim mesma. Afoga-me e sou tua para sempre. Mergulhas comigo. Afogaste-te comigo. Saiu da água da mesma maneira como entrei, corres atrás de mim, deitas-me na toalha.

Adivinha…

A noite é tua..

E eu também!

Palavra

À procura de algo incrivel. À procura de mudar algo no mundo, ou secalhar de me mudar a mim, ou talvez, apenas de mim. Não sei o que procuro exatamente! Apenas procuro algo novo. Algo incrivel. Algo que mude a minha maneira de ver o mundo. À procura da palavra. Aquela que me toca como nenhuma. Aquela que me faz chorar e acordar. Apenas uma palavra tem o dom de me mudar, o dom de me fazer sorrir. Amo palavras, amo mesmo, Porém, aquela é especial, nem sei qual delas é, mas destaca-se no meio de todas as outras.

Parece estúpido usar uma palavra, que nem sei qual é, para me basear em tudo. Mas tenho-a e repito-a consecutivamente.
 
Confusão. Palavra.

Poderás

poderei dançar com as palavras se me permitirem tal maturidade,
poderei usar palavras erradas para dizer verdades certas,
poderei repetir metaforicamente os erros que dou para te amar hiperbolamente,
poderei voar um poema se me deixarem declamar o vento,
poderei ser um sonho para sonhar o que sou,
poderei confundir-te para me entenderes,
poderei dar-te uma volta se te sair mais uma vez,
poderei contar-te mil folhas se me folheares os teus segredos,
poderei ser-te uma lua se esperares pelo anoitecer,
poderei mostrar-te a areia se me molhares a alma,
poderei saltar de letra em letra se leres os meus pulos,
poderei brincar com as linhas se me endireitares a brincadeira,
poderei gritar com o peluche se me acriançares o espírito,
poderei tatuar a dor se tolerares as letras.

Olha-me mais vez

Olha-me uma vez mais e não resisto em cair. Olha-me uma vez mais e saberei que sou tua. Olha-me uma vez mais e derreterei. Olha-me mais uma vez e fraquejarei. Olha-me mais uma vez e deixo-te. Olha-me mais uma vez e serei eternamente rendida ao fim de tudo. Olha-me uma vez mais e nunca mais me esquecerei dos teus olhos, como se alguma vez me tivesse esquecido. Olha-me uma vez mais e o meu corpo submeter-se-à ao orgulho que tenho em não ser tua. Peço-te que não olhes mais para mim. Não me vejas envelhecer, nem ficar cruel. Lembra-te sempre do meu dom de ajudar-te, no meu dom de amar-te. Lembra-te uma vez mais de mim e saberei nunca mais te esquecerás. Lembra-te das constelações e saberás que agora... Agora sou apenas uma estrela cadente. Não faças de mim o teu desejo. Porque não sou mais um pedaço do teu coração partido em pequenos bocadinhos. Sou apenas eu e serei sempre apenas eu, sem ti, sem mim, ou comigo, mas sem ti.

Sexo sem Tabus

És um demasiado na minha vida. Um demasiado vazio. Um demasiado sem razão. Um demasiado sem presença. A tua presença era importante nas nossas brincadeiras insolentes apesar de insólitas. Destruíamos as mentes débeis. Mentes cheias de tabus e que à mínima realidade revoltavam-se contra a própria melancolia. Sexo é tabu das mentes sociais. Sexo é a palavra proibida da sociedade. De que serve uma palavra tão boa se não pode ser dita? Não pode ou não deve.
Sexo e sexo! Sexo é uma realidade, Sexo é uma ação feita com intenção de prazer. Prazer? Vontade, desejo. Momento de esquecer os problemas e vivê-lo. Partilhá-lo com alguém que te quer fazer feliz e que quer que o faças também.
Porém, porquê amor?
Amor e Sexo são diferentes, Sexo com amor okay aceito.
Amor é o sentimento. Sexo é a ação. Sexo com amor é a ação com sentimento.
Assim começamos a chegar à realidade de que as pessoas têm receio de dizer Sexo por ser algo como pecado, talvez. Sexo não é pecado. Sexo é uma necessidade humana. Todos nós seres humanos necessitamos de prazer, precisamos de ação, precisamos do desejo de sermos desejados.
Contudo, perceberam que falo de Sexo com S maiúsculo, como se fosse um nome próprio. Talvez por ser o tema, talvez por querer chamar à atenção para a palavra SEXO, pois não sei bem o porque.

Onde andas tu?

E aqui estou. Vendo o tempo passar e tu a mudar. Vendo o tempo correr e tu a envelhecer. Vendo o tempo a não dar tréguas. Vendo-me ao espelho e apreciando cada traço novo, cada mudança de postura e tu mudando.
Estás mudar de uma maneira inexplicável, repentina. Desconhecida a causa, ou talvez, seja demasiado obvia para se dar a conhecer, creio que seja somente a adolescência na sua fase pré-adulta. Na fase em que tu decides reinventar-te e recrear a tua imagem e os teus objetivos. Decides a tua evolução, por mais chocante que esta possa ser. Existem várias formas de evoluirmos, e se queres que te diga, a tua foi a pior forma de todas. Quiseste reinventar-te da maneira mais ridícula, quiseste fazer sofrer o mundo para poderes ter minutos de glória. Quiseste matar-te para te fazeres renascer de forma hiperbolicamente absurda. Quiseste matar o teu sorriso por um trinco de batom rosa choque. Quiseste trair Deus e invocar o Diabo. Onde te levou toda a luxúria? Onde te levou toda a traição? Onde foste? Quem és tu agora?
Partiste tão assim, sem aviso. Morres-te de alma. Onde está ela? A quem a vendeste? Era capaz de dar tudo o que tenho por um pouco dela de novo. Gostava de te reinventar. Gostava de te fazer melhor e não da forma paradoxal como te quiseste pintar.
Não queres voltar? Não queres regressar ao passado e voltar ao teu exuberante ser. Eras vivaça de emoção, eras pouco evolutiva de conhecimento mas dotada de criatividade.

Onde andas tu?