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Vem conhecer-me.

Vem conhecer-me.

Now, a Conqueror

Só vejo pratos e sangue. Nas minhas mãos só escorre sabão e na minha cara sangue, nem lágrimas já saem, doi demais para sair. Doridos estão os meus braços. Negras estão as minhas pernas. Os teus punhos também devem estar doridos, os teus dedos também devem ter sangue, sangue meu. Os teus ouvidos estão fartos de gritos e os meus fartos de promessas. Gritos meus, gritos dos meninos. Promessas de "foi só uma vez", de " não volta a acontecer". Penso que se me tocas mais uma vez desapareço, se os meninos virem mais uma vez as minhas marcas vão odiar-te para sempre.. Isso não te faz odiares-te? Não te faz queres ir embora? (por favor diz que sim). Amei-te tanto que as minhas marcas já não desparecem mais. São marcas do que fomos, marcas de ti. Os meninos. É tudo o que penso. Lembrar-se-ão eles do que és no futuro? No presente não vais mais estar. Não posso. Não quero. "Estou, daqui é da apav, precisa de ajuda?".

E foi tudo melhor.

 

 

 

 

Um tributo a todas as corajosas que se livram dos maridos que lhes batem.

Sonhos que são tu

Até nos sonhos me apareces tu.

Até nos sonhos provas que me amas.

Até nos sonhos sonho contigo.

Se sonho contigo até nos sonhos não significa que te amo, 

Então o mundo perdeu parte da sua idade em coisas sem sentido.

E de facto perdeu... 

O meu mundo não é partilhado por todos 

Com isso quero dizer que não vou

Não irei, de maneira nenhuma, 

Fazer com que parte da idade dele

Seja perdida,

Com guerras,

Com desavenças,

Com coisas sem sentido..

No meu mundo,

Tu fazes sentido,

Todo o sentido, na verdade.

És tu o sentido.

Perderei todos os anos do meu mundo

Contigo, se possivel.

Morrerei todos os anos necessários,

Para que ele não se perca em coisas sem sentido.

Em coisas que não são tu.

Denascerei para ti.

Darei o melhor de mim a ti.